EPÍGRAFE
A notícia veio de supetão: iam meter-me na escola. Já me haviam falado nisso, em horas de zanga, mas nunca me convencera de que realizassem a ameaça.
A escola, segundo informações dignas de crédito, era um lugar para onde se enviavam as crianças rebeldes. (…)
A escola era horrível – e eu não podia negá-la, como negara o inferno. Considerei a resolução dos meus pais uma injustiça.
Graciliano Ramos
Escola, em Infância